24 de outubro de 2006

Há Quem Passa - Maria Nunziata


HÁ QUEM PASSA...

Há quem passa... E deixa só cicatrizes.
Há quem passa... Semeando flores.
Há quem passa... Banhando-nos em lágrimas.
Há quem passa... Disposto a secá-las.
Há quem passa... Torcendo por nossa vitória.
Há quem passa... Aplaudindo nossos fracassos.
Há quem passa... Ajudando-nos a levantar.
Há quem passa... Fazendo-nos cair.
Há quem passa... Como sombra.
Há quem passa... Como luz.
Há quem passa... Como pedra no caminho.
Há quem passa... Como pedra de construção.
Há quem... Para todo deslize vê uma falha irreparável.
Há quem... Nos oferece o perdão.
Há quem... Ignora nossos erros.
Há quem... Nos ajuda a corrigir.
Há quem passa... Rápido, veloz, despercebido.
Há quem... Deixa marcas profundas.
Há quem... Simplesmente passa.
Há, porém, quem... Fica para sempre no nosso coração... VOCÊ !!!

bjos

COM CARINHO, NUNZIATA.

20 de outubro de 2006

A turma


Agora vocês se identifiquem.
Eu, Ricardo Pegorini, sou o 3º da direita para a esquerda, em pé.

19 de outubro de 2006

Sobre o encontro - Ricardo Pegorini


Meu coração ficou absolutamente INCHADO de alegria por ter encontrado tantas pessoas que me foram tão importantes no passado. Eu fiquei horas e mais horas pensando no significado desse evento e porque ele me impressionou tanto (minha esposa ficou até meio desconfiada de porque eu estava tão aéreo no domingo ... hehe).

Cheguei à conclusão de que, se fomos tão importantes para alguém em determinado tempo de nossas vidas, é porque, de alguma forma, fomos bons o suficiente para deixar nestas pessoas alguma coisa importante, algo que marcou a vida delas. Então, isso confirma a nossa narcisista idéia de que somos importantes no mundo. Se outras pessoas pensam em nós com tanto carinho, é porque, de alguma forma, trouxemos algo de bom para estas pessoas.

E o fato de este sentimento perdurar por quase TRINTA ANOS é uma espécie de SELO DE QUALIDADE da nossa existência. Se somos capazes de deixar algo na alma de pessoas que trinta anos depois continua ainda forte e impressionante, é porque temos algo de bom dentro de nós que foi semeado entre nossos amigos e isto basta para eu entender a vida como uma coisa maravilhosa ao ser compreendida nesses instantes mágicos.

Eu fiquei muito agradecido a todos por tomar parte nesta reunião e de ser lembrado por com tanta intensidade e carinho. Me faz ser mais GENTE do que um punhado de ossos e carne, me faz ser uma pessoa MELHOR, podem ter certeza disso.

16 de outubro de 2006

Mais fotos do encontro (IV)



Sobre o encontro - Maria Nunziata



Essas pessoas que passaram em nossas vidas DORENSE, jamais esqueci ou esqueço.
São pessoas que numa etapa de nossa vida nos fizeram FELIZ!!!
E a FELICIDADE encontramos muitas vezes em pequenos momentos, assim como nós vivemos neste encontro (no SITIO DO CÔCO).
É essa FELICIDADE que, busco, porque faz bem pra mim, principalemte para minha ALMA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Quero agradecer a acolhida do Sr.Rogério e Sra.Ruth,ao ANDRE,PAULO e suas irmãs.
Vocês realmente formam uma linda família!
Só posso dizer muito obrigado a essa família que nos acolheu e compartilhou com os DORENSES!!!
BEIJOS no coração de tdos vocês e em especial aos DORENSES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Com CARINHO, NUNZIATA.

Mais uma antiga


Essa aí tá com cara de ser a foto do último dia de aula, né ?
Falta alguém colocar os nomes.

11 de outubro de 2006

Outra antiga ... 1973 - 4ª Série


N.Sra. Dores 4ª serie - 1973 1ª fila: prof, luciano, rosangela, miriam, paulo, adriano py, adriano ferreira, lucia, luciana, ? , antonio, ?. 2ª fila: regina, fernanda, marilia, jane, claudia, adriana, syl, ?, paulo f, daniel. 3ª fila: nilva, EU, anunziata, heydi, ricardo, jacques, carlos eduardo, alexandre, joao batista, pier giovanni.

E quem não lembra do querido prof. Hastimphilo ?

Sobre o encontro - Regina Souza



Pessoal,

Estava realmente demais o nosso encontro. Um especial muito obrigado ao pessoal da organização. A gente não tem palavras para explicar a sensação de ter encontrado tanta gente que fez parte de nosso divertido passado.

Um grande beijo,

Regina Souza

Primeiros dias de aula - Sady Homrich



Deveria ser uma hora e vinte minutos da tarde da primeira segunda-feira de março de 1970. Eu me sentia tão importante que não queria andar puxado pela mão de minha mãe, pelo menos não no corredor térreo do Colégio Nossa Senhora das Dores - onde já havia estado várias vezes acompanhando a família nos churrascos, festas de São João, jogos e tantos outros eventos. Meus pais faziam parte da Associação de Pais e Mestres (APAMEDORES) e sempre participavam das programações extraclasse, pois meu irmão mais velho, o Bucky (Ricardo), já estava no 3º ginasial - turno da manhã.
Mas naquela tarde quente o protagonista era EU! Meu primeiro dia de aula. Qual seria o Irmão-Professor que teria a honra de me alfabetizar? Como seria aquela rotina impressionante de aprender coisas todos os dias, fazer filas por ordem de altura, sabatinas, recreios, merendas, educação física, semana da pátria, tema de casa, ter um guarda-chuva e quem sabe, um dia, escrever com caneta, ganhar mesada e a chave de casa! Tudo estava começando ali, naquele momento. Mas, enquanto minha mãe lia as listagens nas altas portas com vidros bisotês, eu parecia pressentir que aquele momento histórico de libertação seria acompanhado de algumas perdas. Assistia pasmo alguns colegas que resistiam bravamente à entrada na sala de aula, chorando compulsivamente e argumentando de forma ininteligível. Comecei a ponderar que poderia haver algo de ruim ali atrás daquela porta! Alguma coisa que pouquíssimas pessoas tinham conhecimento. Quando meu nome foi encontrado, eu já não estava tão certo do meu objetivo, mas estava decidido a não deixar minha fama de chorão sair do âmbito famíliar para os bancos escolares. Fui interrompido de minha abstração quando vi algo bem ali na minha frente, com uma merendeira a tiracolo, de mão com sua mãe: uma menina. Depois vi outra, e outra e mais outra. É claro que não havia tantas meninas quanto meninos, mas o Colégio das Dores, em 1970, era a mais nova escola mista de Porto Alegre e ninguém tinha me avisado.
Adrentou à sala o Irmão-Professor e fiquei um pouco decepcionado pela ausência da batina (que era opcional) mas, bem recomendado, dei boa tarde ao Irmão Nédio e sentei--me à carteira na segunda fileira.. Naquela época a pedagogia era meio esquisita, e quem não tinha bloco, como eu, já levava uma mijada no primeiro dia. Ansioso para aprender a primeira letra e o primeiro algarismo, fiquei muito desapontado por ser forçado a fazer os exercícios pré-caligrafia; ou seja, desenhar ordenadamente sobre as linhas da folha cadei-rinhas, bolinhas, cruzinhas, etc. Fiz os exercícios de má vontade e fiquei vários dias indignado. Não fazia os temas-de-casa até o dia que fui ameaçado de castigo por isso.
Era como se fosse um pesadelo. Dias a fio desenhando formas geométricas sem sentido, perdendo tempo. O calor em março era escaldante e a turma era grande, quase cinqüenta alunos. Ficava pensando se a aula do Irmão Canísio, na sala ao lado do banheiro, seria mais proveitosa.
Aí aconteceu a primeira grande mudança: o Irmão-Diretor Hugo Rempel entrou na aula e leu o nome de alguns alunos que iriam para uma nova turma. O professor seria um tal Agenor (Basso) que, para espanto geral, era leigo (não era vocacionado). Nessa lista estava, além de mim, a garota da lancheira (Miriam), uma menina que fazia aniversário no mesmo dia que eu (Patrícia), e um guri que também tinha um irmão mais velho no colégio: o Carlinhos (Carlos Eduardo Fillipon Stein), atual Carlão - guitarrista do Nenhum de Nós.
Esse professor sim, conversou um pouco conosco fez a chamada e começou a folhar uma cartilha, onde via-se claramente sinais que deveriam ser "A E I O U". Além de tudo, a sala era no andar de cima, junto com os segundos anos!
O Prof. Agenor falou em voz alta: DITADO. Nunca haviam me dito que isso poderia acontecer. Apesar disso, as palavras eram fáceis e íamos muito bem. Daí a pouco foi lançado ao ar um verbete tipo "cortiça". Algo que nunca lera, não fazia idéia do que fosse, muito menos se era com Ç ou SS. Maldição ! Aí escorreguei o olho pro lado e vi que o Carlinhos escrevia com toda a segurança, incontinenti. Mas a olhadela serviu pra decifrar o Ç. Disfarçadamente, olhei para o professor, que olhava para o nada, possivelmente imaginando outra palavra desarmonizante: aí estava consumada a primeira cola da carreira escolar.
Meu primeiro ano transcorreu muito bem, sendo um excelente início para os dez anos que lá estudei, saindo diretamente para a Engenharia Química da PUCRS onde formei a banda com meus colegas dorenses Carlão e Thedy, que conheci na quarta série, além do Dante Longo, nosso produtor que entrou na 6ª série; do Veco, que nunca era visto sem seu violão no 1º científico e do João Vicenti, que joga bola comigo na Associação de Ex-alunos do LaSalle Dores.

publicado num Dores Informa do século passado



(Turma do 1º ano - 1970)

Sobre o encontro - Ricardo Diniz


Andrea,

resumiste bem o sentimento de todos. Também sendo um pouco metido, acredito que devíamos agendar no mínimo uma data anual para um reencontro, até porque se cada um de nós for um multiplicador, este grupo só tende a crescer. Quanto ao encontro foi maravilhoso, saí de lá com a alma mais leve e ansioso pelo próximo.

Ricardo Diniz

Sobre o encontro - Andréa Niederauer



"Amigos queridos!

Após um encontro tão alegre e emocionante como o que tivemos no último sábado, qualquer tentativa de registro escrito da minha parte seria pura pretensão. MAS COMO EU SEMPRE FUI UMA METIDA... Quero apenas dizer a todos que foi fantástico encontrar cada um de vocês, um
importante resgate de vida! E, principalmente, agradecer a carinhosa acolhida do "tio Rogério", da “tia Ruth", do Deca e do Paulinho. Amados, vocês são uma família linda!!!

Obrigada por compartilhar conosco esse pedacinho do paraíso...

Beijos, beijos, beijos!!!!!!!!!!!

Andrea Niederauer."

Sem carona

Dorense. Um pirralho de quatorze anos, pensando que sabe tudo da vida, esticando o polegar na beira da estrada. O asfalto derretendo a sola do tênis; jeans embrulhando meia dúzia de quilos de carne magra, incapaz de esconder o corpo ossudo. Led Zeppelin retumbando no cérebro ainda despoluído pela neurastenia séria, rotineira e sem graça do mundo adulto. O compromisso firme de não ter compromissos. Assim eu viajei de carona para Santa Catarina quando consegui proclamar o primeiro suspiro de independência na minha vida.
Nem barraca eu tinha, desenrolava um cobertor e me esticava em qualquer lugar. Se fosse fácil, não tinha graça: o que valia a pena era a lenda. O universo inteiro se movimentando conforme o desejo momentâneo do meu pensamento mágico. Nada que um simples toque de uma varinha não resolva. Fome? Dê-lhe cachaça! Cansaço? Dê-lhe cachaça! Medo? Dê-lhe cachaça! Cachaça? Cachaça! E assim, quilômetros iam sendo engolidos, os dias chegavam azuis e as noites eram dormidas sem muito frio. As cidades daquele tempo abrigavam alguns remanescentes de um tipo de irmandade que se reconhecia pelo andar arrastado, rumo ao infinito, típico daqueles que não estão muito interessados em saber para onde vão. Simplesmente uma questão de limites: os limites estão onde os colocamos. Então, tudo o que se tem a fazer é não pensar muito nisso e seguir adiante. Próxima parada? Para onde a carona levar.
Mas logo, logo, o peso da realidade começa a se fazer sentir porque não se tem mais a garantia da asa protetora da família. O mundo dos fatos impõe a sua própria linguagem, e nela não há significado lógico para “o poder das varinhas”. Os carros passam e não param. Para onde ir, se não há carona?
Deixar que o destino mande na nossa vida é próprio de um tempo que pertence a algum lugar encantado das nossas memórias. Continuo desconfiando de que Adão foi expulso do paraíso quando era adolescente. Marcado no inconsciente coletivo da humanidade está o mito do rito de passagem, uma condensação da época na qual já não somos mais crianças, mas também ainda não somos adultos. É o tempo de começar a aprender sozinho o que todo mundo passou a vida inteira tentando nos ensinar; é o tempo de conhecer os limites que separam a lenda dos fatos. E, pior do que isso, ter que decidir a escolha sozinho.

10 de outubro de 2006

Mais uma das antigas ...


Charada: Em que ano esta foto foi tirada ?

9 de outubro de 2006

Mais fotos do encontro (III)

Mais fotos do encontro (II)

Uma das antigas - 1973 - 5ª Série A

Vou alternar uma antiga com algumas do nosso encontro, só pra variar ...

8 de outubro de 2006

Mais fotos do encontro (I)

Vou colocando aos pouquinhos, pra dar tempo pra gurizada comentar.



7 de outubro de 2006

30 (ou quase) anos antes ...


Ajude a descobrir quem é quem nesta foto ...